Cooperativa de seguro: vale a pena contratar?

Se você está procurando por um seguro de carro, provavelmente encontrou algumas ofertas de uma cooperativa de seguro. Essa alternativa tem uma proposta similar à proteção veicular tradicional. Mas, com uma grande diferença: funciona por meio de um conjunto de pessoas que mantém um fundo para cobrir os custos do sinistro.

Oferecendo indenização em caso de alguns imprevistos, a cooperativa de seguro divide gastos e perdas entre seus associados. Porém, será que essa alternativa é uma opção segura e viável para o seu veículo? Como o assunto ainda gera muitas dúvidas, criamos esse post com tudo que você precisa saber antes de contratar essa proteção. Confira:

O que é uma cooperativa de seguro?

cooperativa de seguro, também conhecida como associação, é formada por um grupo de pessoas que contribuem mensalmente para uma espécie de fundo que tem o objetivo de pagar por eventuais sinistros ocorridos nos carros dos seus membros. A proteção oferecida por incluir acidentes, colisões, furtos ou roubos.

O pagamento é variável. Assim, pode diminuir ou aumentar conforme a perspectiva da divisão dos gastos entre o grupo. Porém, são comparativamente mais baratos do que o seguro de carro tradicional. Entretanto, as cooperativas de seguro não são ligados à Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão responsável pela regulamentação dessa proteção no Brasil.

Mas, isso é seguro?

Como não existe respaldo da Susep ou do Código de Defesa do Consumidor, se você tiver algum problema com uma cooperativa de seguro, será mais complexo resolvê-lo. Como essas associações não são autorizadas a comercializar as proteções veiculares, não existe acompanhamento de suas operações. Por isso, confira algumas desvantagens e riscos:

  • O membro da cooperativa de seguro não recebe uma apólice com coberturas claras;
  • Não existe um prazo certo para o ressarcimento de indenizações;
  • A associação não conta com um fundo de reserva. Assim, a saída de membros pode acarretar em um aumento no pagamento mensal.

Quais as principais diferenças da cooperativa de seguro e a proteção tradicional?

Vamos destacar as diferenças entre as seguradoras tradicionais e as associações que comercializam essa proteção.

  • Pagamento pela proteção: Enquanto o seguro auto é pago de uma única vez ou em parcelas com valores pré-definidos, as cooperativas cobram mensalidades que podem variar. Esse valor é sempre composto de uma taxa fixa e a divisão mensal do pagamento pelos prejuízos dos veículos da associação no mês anterior;
  • Funcionamento das apólices: a cooperativa de seguro não conta com apólice. Enquanto isso, o seguro auto tradicional oferece um contrato bem definido entre o proprietário do veículo e a seguradora;
  • Regras do prêmio: nas associações, o preço é variável conforme o número de sinistros ocorridos pelos membros da cooperativa de seguro. Enquanto isso, na seguradora tradicional, o prêmio é o valor do seguro. Ou seja, o que é pago efetivamente pela proteção;
  • Regulamentação: as associações não são regulamentadas ou fiscalizadas por nenhum órgão do Governo. Enquanto isso, a seguradora tradicional é aprovada pelo Ministério da Fazenda, a Susep e o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados).

Pesando todos esses elementos, é fácil perceber que a contratação da proteção veicular por uma cooperativa de seguro não é a melhor alternativa para o proprietário de um automóvel. Tem algum comentário sobre o assunto? Então, compartilhe sua opinião aqui em baixo!

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